sexta-feira, 17 de outubro de 2008

SÃO SERAPIÃO OU SERAPIO


De origem irlandesa, nasceu em torne do ano de 1179. foi militar engajado no exército de seu rei Ricardo coração de Leão, e depois na companhia de Leopoldo VI, o Glorioso, duque da Áustria. Passou a fazer parte do esquadrão deste para ir à Espanha, em apoio ao exército cristão de Afonso VIII, que lutava contra os mulçumanos. Na península, Serapião, decidiu ficar a serviço do rei de Castela, para prosseguir lutando em defesa da fé católica. Ali teve ocasião de conhecer Pedro Nolasco e seus frades, que se dedicavam à defesa da mesma fé, porém não guerreando contra os mouros, mas sim tirando de seu poder os cristãos cativos, empenhando nessa empresa a própria vida.
Pediu e recebeu o hábito mercedário em 1222.
Realizou várias redenções. Na última, que levou a cabo em Argel com seu companheiro redentor Berenguer de Bañeres, teve de ficar como refém em lugar de alguns cativos em perigo de renegar a fé. O outro redentor viajou rapidamente párea Barcelona para buscar dinheiro e resgatá-lo. Pedro Nolasco estava em Montpellier, escreveu a seu lugar-tenente, Guillermo de Bas pedindo que avisasse a todos os conventos que recolhessem esmolas e as enviassem rapidamente para Argel.
Não chegou no tempo estipulado, o dinheiro do resgate, e os mouros, decepcionados, deram morte atroz a Serapião, pregando-o numa cruz em forma de aspa (em forma de xis), como a de Santo André, e esquartejando-o ferozmente. O bárbaro e cruel rei de Argel, Selin Benimarin, Foi quem presenteou à Igreja e à Ordem mercedária com esse santo mártir, aos 14 de novembro de 1240.

São Raimundo Nonato





Raimundo conhecido universalmente, por seu nascimento atípico, como Nonato, ou não nascido, é de longe, o personagem mercedário santo que mais popularidade conseguiu entre os fiéis cristãos, nos lugares, reinos e nações em que se implantou a Ordem Mercedária.
Segundo a ,mais firme tradição mercedária, S. Raimundo nasceu na aldeia de Portell, situado na comarca da Segarra, província de Lérida, quando alvorecia o século XIII. E puseram-lhe o sobrenome de Nonato, ou não nascido, por ter vindo ao mundo, pela incisão urgente de uma adaga. Realizada pelo visconde de Cardona retirando - o do ventre de sua falecida mãe. Em sua adolescência e primeira juventude dedicou-se ao pastoreio de rebanho de ovelhas pelos arredores da ermida românica dedicada à São Nicolau, em que se venerava a imagem da Virgem Maria. Ali nasceu sua devoção à Santa Mãe de Jesus.
Muito jovem, ingressou na Ordem das Mercês. O padre Francisco Zumel narra que esse jovem Raimundo foi <<>>.Foi, portanto, redentor de cativos em terra de mouros. Em uma redenção que realizou em Argel, teve de ficar como refém. Foi então que padeceu o tormento de ver serem-lhe fechados os lábios com um cadeado de ferro, para impedi-lo de dirigir palavras de consolo aos cativos cristãos e de pregar a boa nova libertadora do Evangelho. Resgatado por seus irmãos mercedários, o papa Gregório IX nomeou-o Cardeal da Igreja com o título de Santo Estáquio. Quando já ia de viajem para Roma, convocado pelo pontífice, alcanço-o a morte no forte e escarpado castelo de Cardona,no ano de 1240. seu corpo morto, cuja posse disputavam a Ordem das Mercês, o visconde e a vila de Cardona, foi confiado à Providência divina sobre arreios de uma mula cega que, sem condutor, encaminhou seu trote, acompanhada de uma multidão, para a ermida de São Nicolau, onde se deu a sepultura de seu venerável corpo.

FRUTOS DE SANTIDADE

Outros religiosos exemplares

Certamente os mais ilustres aos olhos de Deus e da Ordem foram os religioso que deram a vida para resgatar os cativos por causa de sua fé. Todavia, também outros nesse período merecem ser lembrados.

Guillén Vives, prior de Barcelona, não obstante ser homem pacífico e humilde, teve de fazer frente com energia à intromissão abusiva e sem motivo do bispo. Precisou enviar um sacerdote informante, o padre Bartolomé de Celforés, a Roma e gastar 3 mil florins de ouro, quantia enorme, para solucinar a situação. O rei Martinho V, então, pôs sob amparo de Coroa de Aragão a comunidade mercedária com suas pessoas, seu templo, sua casa e seus bens. Escreveu a vida de S. Pedro Nolasco e a de S. Maria de Cervellón ou do Socorro, que foi incorporada no processo da santa.

Guillermo Camino, designado para redentor com Raimundo Roca no capítulo de 1419. enquanto navegavam para a África, sobreveio uma tempestade e um madeiro da gávea caiu sobre o padre, destroçando-lhe a cabeça. Seu cadáver foi lançado ao mar.

Juan de Granada , filho de sarraceno famoso, nasceu em 1358 na cidade que lhe deu o nome. Foi por 13 anos comendador de Córdoba, durante os quais construiu a nova igreja. Depois, foi eleito provincial de Castela em 1407. Como tal promoveu a observância regular. Em companhia de Pedro Malasang fez duas redenções na África, em 1415 e em 1427. Nessa última, quando regressavam com os libertos, seu barco foi atacado por piratas genoveses e ambos os redentores foram assassinados.

Juan Sgalars, barcelonês, teve uma vida muito agitada. Foi enviado ao Concílio de Basiléia para gerir assuntos da Ordem em 1439. Daí passou a Nápoles, para falar com o rei Afonso V. NO ano seguinte, foi enviado novamente à Basiléia. A partir desta cidade recorreu várias vezes ao papa e de novo a Nápoles junto ao rei. Nomeado prior de Barcelona, fez uma redenção em companhia de frei Bernardo Grallera, em Tunis, porém este morreu na viagem e perdeu-se boa soma do dinheiro dos cativos. Em 1447, indo como redentor a Tunis, seu barco naufragou na quinta feira santa, morreram vários tripulantes e ele salvou-se milagrosamente, embora perdesse todo o cabedal da redenção e até a roupa que vestia. No ano seguinte, aparece em Nápoles procurando conseguir paz entre Tunis e Afonso V. Finalmente, eleito prior de Barcelona pela terceira vez, morre em sua cidade a 24 de outubro de 1466.

Luis de Becofén. Este religioso nasceu em Languedoc. Jovem ainda, ingressouna Ordem das Mercês, em que fez rápidos p´rogressos na vida espiritual. Os superiores enviaram-no para estudar nas Universidades de Perpiganan e de Montpllier, onde foi professor. Conhecedor das virtudes e de sua ciência, Luís XI o fez teólogo pregador da corte. Nomeado redentor, junto com os padres Diegode Luna, dirigiu-sea Argel em 1471. Vítima dos mouros, que o maltrataram e ameaçaram de morte por pregar a fé cristã, redimiu 213 cativos com quem voltou à Barcelona. O rei da frança solicitou que o Geral o mandasse de volta à corte; Luís XI enviou-o a Roma como pacificador entre o Estado Pontifício e o Grão- Ducado de Toscana. Sisto IV, que o acolheu com todas as honras,queria que ficasse em Roma, ele preferiu voltar à França. Não contente com sua vida palaciana, retirou-se para seu convento de Perpignan, onde se dedicou especialmente à oraçãoe a escrever algumas obras de teologiaescolástica e de mística que, por infortúnio, não se publicaram. Morreu em 1475.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Juan Gilabert Jofré e sua obra socialNasceu em Valência a 24 de junho de 1350. estudou direito em Lérida. No regressar à sua cidade, no ano de 1370 v


Nasceu em Valência a 24 de junho de 1350. estudou direito em Lérida. No regressar à sua cidade, no ano de 1370 vestiu o hábito mercedário em El Puig. Ali mesmo cursou a teologia. Ordenado presbítero ( 1375), dedicou-se à pregação, <<>>, segundo Gaver. Sendo vigário de convento de Lérida ( 1931), interessado na sorte e nas dores dos pobres, apelou ao rei João I em favor da redenção de cativos. O fato de que, sendo apenas vigário, recorresse ao rei significava que já gozava de suficiente prestígio. Participou de capítulo de Tarragona, em que foi eleito Geral o padre Jaime Taust, cuja confirmação papal coube-lhe ir obter em Roma.
Em seu regresso, foi nomeado comendador de Perpignan. Daí voltou como comendador, a El Puig, onde permaneceu quatro anos. Em 1409, designado para comendador de Valência, iniciam-se os anos mais plenos de seu ministério, dedicando-se a pregação em companhia de São Vicente Ferrer. Evangelizando, ambos percorreram Valência, Aragão, Castela, Catalunha e Portugal. Estava com São Vicente no ano de 1417, quando o dominicano avisou-lhe de sua morte. O mercedário confessou-se, despediu-se do amigo, partiu para Valência e , quando entrava na Igreja de Santa Maria de El Puig, faleceu a 18 de maio. São Juan de Ribera, arcebispo de Valência, patrocinou a feitura de bela urna em que se expôs o corpo, vestido com hábito mercedário, na sacristia de El Puig. Esteve o corpo nessa urna transparente até o ano de 1936. hoje seus restos mortais descansam em um sepulcro de pedra que, em 1946, dedicou-lhe a Assembléia dos deputados de Valência. O povo valenciano teve-o sempre por santo. Valência conta-o como um de sues filhos mais ilustres e clama que seja declarado santo. O processo diocesano de beatificação já foi fechado e entregue em Roma. Juan Gilabert, além de ser homem de governo, bom pregador, hábil no trato de assuntos políticos, redentor de cativos (fez três redenções), foi um mercedário carismático, dedicado aos mais pobres e desamparado, fundou um albergue para crianças abandonadas em Valência (1410) e uma hospedaria para peregrinos pobres em El Puig( 1416). A obra pela qual é universalmente conhecido é a criação do primeiro manicômio do mundo, em Valência, Buscando a solução para o problema dos doentes mentais. Conta-se que a 24 de fevereiro de 1409, ia de seu convento para a catedral de Valência para pregar o sermão do primeiro domingo da quaresma, quando viu que uns rapazes abusavam e escarneciam de um demente. O frade correu para protegê-lo, afugentou os agressores e levou o ferido ao seu cenóbio ( convento). Excitado pelo acontecimento, voltou à catedral para pregar um vibrante sermão, em que falou da necessidade urgente de uma instituição benéfica que acolhesse esses doentes mentais. No descer do púlpito, 11 valencianos a ele se ofereceram, presididos por Lorenzo Salom, para secundar seu projeto, feito realidade em 9 de março de 1409.



Contexto histórico e social

Santo é o homem cuja pode ser apresentada como espelho da glória de Deus que brilhou plenamente em Cristo. ( 2Cor 4, 4-6)

São Pedro Nolasco, nasceu pelo ano de 1180, no fim do séc. XII. Fundou a Ordem Mercedária em 1218, mas a obra de redenção já havia começado bem antes, em 1203. Nolasco já havia entregado todos os seus bens à obra de libertação dos cativos. Como na frase acima nos diz podemos ver nele o espelho da glória de Deus, ou seja, seguindo Jesus, atualiza o evangelho redimindo cativos.
Era comerciante e vivia em Barcelona. Quanto ao seu lugar de origem temos duas versões. A primeira formulada por Pe. Nadal Gaver ( séc XV ) nos diz que ele nasceu em masía ( uma casa rústica ) do mosteriro de Santas Puellas , do distrito São Paulo, aos arredores de Barcelona, para mais tarde se mudou, confirmada por um escrito de Pe. Cijar, também do séc XV. A outra versão dos fatos é de Pe. Zumel que entende “mas “ ( masía) como sendo um nome próprio Mas de Santas Puellas, “ na Província da Gália mas não longe e de Barcelona” e é esta que vigora hoje.
Ele teve grande influencia no seu tempo era amigo dos nobres e chega a conversar com o rei Jaime I de Aragão, o mesmo que o apoiou na fundação da Ordem juntamente com o bispo de Bracelona Berenguer de Palou. São os nobres comerciantes que lhe ajudam na sua obra de redenção.
Pedro Nolasco ao ouvir o apelo de Deus não deixa de ser comerciante, assim como são Pedro não deixou de ser pescador. Se Pedro apostolo é depois do chamado do Mestre, pescador de homens, Nolasco é comerciante da liberdade. Como comerciante viajou e viu muitas situações de cativeiro sua resposta não foi como a de Francisco de Assis, “uma rejeição criadora nem uma abertura à palavra como Domingos de Gusmão. Nolasco respondeu com um novo tipo de “negócio” que se põe ao serviço da liberdade dos cativos” ( PIKAZA, p.11).
Nolasco vive a pobreza dando sua vida, sua fortuna em favor de seus irmãos cativos. Não rompe com toda forma de riqueza e intercambio comercial como Francisco, mas transforma, a riqueza é o cativo e o dinheiro apenas o meio para consegui-la. Ele toca o centro do conflito social da época. O avanço mulçumano em terras cristãs. Além das guerras pela terra a de se contar que a cultura dos dois povos são muito diferentes. A forma de enxergar a política, economia cultura e religião também influenciavam em como esses conflitos se davam.
É certo que o Corão prescreve uma guerra santa como meio de combater os infiéis, porém, essa mesma lei também prescreve que é preciso tolerar os cristãos e judeus pois são filhos de Abraão como os mulçumanos e em especial no que toca aos cristãos diz que é preciso respeitar os discípulos de cristo pois eles tem uma mensagem semelhante a de Maomé. Sendo assim podemos perceber que os mulçumanos eram homens como nós: às vezes compreensíveis, às vezes ditadores.
São Pedro Nolasco foi redentor de cativos vejamos então na visão de Pikaza quem é o cativo.

Cativos é o homem capturado, prisioneiro de pessoas de outra religião: pelo próprio direito de guerra converte-se em servo, se não tiver sido passado ao fio da espada; fica sujeito ao seu senhor, tornando-se objeto de domínio, no mercado do livre comércio: é um escravo de pessoas de outra fé e deve viver num contexto social e cultural muito diferente daquele que nasceu (PICAZA, p.13).

Podemos pensar porque Nolasco não redimiu também, mulçumano? A resposta Xavier nos dá dizendo que os reis católicos eram mais tolerantes. Quem sabe talvez pelo interesse de comércio com os mulçumanos. Porém a situação do outro lado deveria ser miserável. Ninguém era obrigado a abjurar sua fé, não era uma guerra declarada abertamente. A questão é que os cristãos eram vistos como cidadãos de segunda classe. O mulçumano zeloso, certamente lhes oferecia toda a vantagem de sua fé. Primeiro uma liberdade maior, segundo supria as suas carências e o abandono, prometendo o céu como um harém, a riqueza já neste mundo etc. e ainda mais imaginemos as mulheres cristãs que eram levadas para os haréns, quando eram feitas em esposa. Seria muito difícil conservar a fé nessas situações.
Assim há três níveis de opressão uma social ( escravo), a segunda cultural e familiar, e o terceiro o religioso.

Modos de redimir

Havia os alfaqueques que eram redentores cristãos, porém estes pagavam uma taxa pelo serviço prestado e os exeas que agenciavam as redenções. E havia ordens militares que também auxiliavam nesse serviço como a Ordem de Santiago, os Irmãos do Santo Redentor e os Trinitários.
Talvez nolasco não tenha entrada nas Ordens militares existentes porque a redenção de cativos não era seu principal objetivo, mas proteger peregrinos que iam para a Terra Santa. Nem entrada numa ordem pois talvez seu ideal era uma contemplação ativa. Por isso Nolasco busca dos Mendicantes a simplicidade fazendo-se ministro e servidor do dinheiro dos pobres, ao mesmo tempo audaz comerciante em favor dos cativos, ou seja, não muda seus hábitos mas os aprimora em prol do Reino.

A mística redentora

Talvez uma passagem do evangelho que ilustre esse começo é a da parábola da pérola( Mt 13, 45-46). Nolasco encontrou a grande perola preciso que se chama cativo foi vendeu o que tinha e retornou para comprá-la. Ou ainda do bom samaritano que vendo o necessitado se coloca a sua disposição e cuida de suas feridas afinal de contas foi o hospital de Santa Eulália a primeira moradia da ordem. Porém do evangélio não sabemos como o samaritano seguiu depois desse fato, mas de Nolasco o vemos incapaz de voltar as suas atividades da mesma forma. Ele vê seu Deus transfigurado em cada cativo. Sente o chamado de Deus como diz Pikaza parafraseando o evangélio Vem e eu te farei comerciante de homens.

Início da ordem

Nolasco percebe que sozinho não podia fazer muita coisa afinal era alto o número de cativos. Vendo seu exemplo outros se sentem inspirados e formam uma associação leiga. Provavelmente sem regra de vida como nos mosteiros. São comerciantes e bons cristãos. Gastam tudo que tem em favor dessa obra. Conforme o rei Jaime II de Aragão nos diz ” expondo seus próprios bens transformam-nos em preço da redenção. Se fazem pobre como Jesus. Seguem seu conselho: Vai vende o que tens e dá aos pobres.( Mt 19,21). Descem ao nível mas profundo da pobreza se tornam esmoleiros. Pediam esmolas nas Igrejas. “ Dedicavam-se cada dia, a recolher esmolas dos fiéis piedosos da Catalunha e do reino de Aragão... para realizar cada ano a obra da redenção “( Zumel).já não estão nos grandes círculos de burgueses que emergiam, são pobres. O próprio rei Jaime II diz que eram movidos pela devoção a Cristo. Ou seja. “ o primeiro redentor converteu-os em redentores.”
Ao estabelecerem-se no já citado hospital não o fizeram como administrados. No começo foram para lá, pois já haviam dado tudo aos pobres e não tinham onde morar somente depois o rei lhes confia o hospital. Esse hospital não era para cura de doenças como hoje, mas lugar dos pobres, onde os peregrinos passavam a noite, onde ficavam os doentes.

Como eram os redentores?

Vimos que a obra de redenção atingia também os de perto, esses redentores, porém que eram? Eram pessoas moderadas no comer e sagazes em comercializar. Mansos como pombos e astutos como serpentes. Era preciso que a pessoa tivesse o dom para falar, convencer, pechinchar etc. precisava multiplicar seu dinheiro com sabedoria afinal administra o dinheiro de Deus, o dinheiro dos pobres.
Enfim Nolasco ao ver Cristo no cativo lhe é fiel ao seu chamado vende tudo o que tem e por ter sido fiel nesse pouco foi convidado pelo Senhor a administrar as riquezas de seu Reino, os cativos. Por eles usa com sabedoria de seus dotes humanos ajudado por Deus, lhe confiando tudo em suas mãos vive da providência. Contempla Jesus no cativo. faz de sua atividade redentora uma atualização da obra do Mestre.